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07/03/2024
6 min de leitura
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Automação na gestão industrial: integrando veículos autônomos para maior eficiência operacional

Automação na gestão industrial: via de uma metrópole com diversos carros com elementos em sua volta, remetendo a tecnologia e futuro

Certamente você já ouviu falar nos veículos autônomos, que são uma das principais tendências do futuro. Mas engana-se quem pensa que encontraremos tais veículos apenas nas nossas ruas e estradas. A automação na gestão industrial também tem tido um impacto revolucionário no setor, a ponto de transformar a forma como elas operam, visando maior eficiência operacional. 

Neste artigo, convidamos você a entender o que são veículos autônomos, como funcionam e suas vantagens para a operação do ambiente industrial. 

O que são veículos autônomos? 

Um veículo autônomo nada mais é do que um veículo que tem a capacidade de se movimentar sem a necessidade de intervenção humana para seu controle ativo da direção.  

Para que isso seja possível, algumas tecnologias estão embarcadas nos veículos, com destaque para sistemas de manutenção e mudança de faixa, controlador de velocidade, GPS dedicado, sensores diversos e câmeras que geram informações sobre o entorno do veículo. 

São equipados também com computadores e algoritmos de inteligência artificial que, em função de milésimos de segundos, fazem um diagnóstico da situação e realizam ações “por contra própria”, como desviar de um obstáculo ou frear diante de uma situação de perigo. 

Conhecendo os níveis de automação de um veículo

Segundo relatório da Mordon Intelligence o mercado de veículos autônomos é crescente. Estimado em US$ 33,48 bilhões em 2023, o mercado global desses veículos deverá atingir US$ 93,31 bilhões até 2028.  

No entanto, é preciso salientar que não existe apenas uma classificação para designar os veículos autônomos. A SAE J3016, por exemplo, é uma norma que define a terminologia para veículos automatizados, incluindo os 5 níveis de automação SAE, assim resumidos: 

Nível 1

É o nível mais baixo de automação. Nele, o veículo realiza algumas funções sem o auxílio humano, como manutenção de aceleração, piloto automático e assistente de manutenção em faixa, mas a direção ainda depende do motorista. 

Nível 2 

Nessa etapa, o veículo é capaz de acelerar, frear e se manter dentro das faixas em situações seguras e por um tempo determinado. Mas ainda exige atenção do condutor em situações de emergência.

Os veículos são equipados com radares e/ou câmera que oferecem um monitoramento ativo, demandando ações dos sistemas de freio e direção.  

Nível 3

É o nível de disrupção. Nele, os veículos autônomos assumem tarefas de direção e se guiam sozinhos. Entretanto, o condutor ainda precisa se manter atento para assumir a direção sempre que solicitado. 

Nível 4 

Neste nível, o motorista pode usar o celular, trabalhar e verificar outras variáveis dissociadas da direção, já que o controle da direção é do próprio veículo. Porém, só funciona em trajetos pré-definidos. 

Ao identificar uma situação de emergência, o sistema pode solicitar o comando do motorista. Mas, ele já é capaz de reagir, caso o condutor não assuma o controle. 

Nível 5 

Esse é o nível que indica que o veículo é 100% autônomo! Nele, todos são passageiros, já que nenhuma interferência será necessária. O veículo é capaz de virar em esquinas, estacionar em vagas, parar em faróis e tomar decisões diante de uma emergência.

Veículos autônomos e suas muitas vantagens para as indústrias

Talvez os veículos autônomos ainda demorem para chegar às estradas e ruas brasileiras, já que elas ainda não estão preparadas para a automação. Prova disso é que a legislação vigente ainda não autoriza o uso de carros autônomos nas vias sem interferência do ser humano. 

Diante dos muitos impasses, montadoras estão priorizando a operação de veículos autônomos em ambientes controlados, caso das indústrias. Com eles, as empresas buscam maior eficiência da gestão sem negligenciar a segurança. 

A área de armazéns das indústrias pode ser bastante beneficiada com os veículos autônomos. Nesse ambiente, eles serão bastante úteis para a movimentação de cargas. 

Assim sendo, os veículos são diferentes dos carros e caminhões tradicionais, sendo utilizados modelos menores. Caracterizados como robôs, tais veículos têm a capacidade de transportar mercadorias entre as prateleiras, levando-as para as áreas de expedição. 

Ou seja, os veículos possuem autonomia suficiente para transitar apenas nas ruas internas do armazém, aliando eficiência operacional, com agilidade e total segurança. 

Benefícios da automação na gestão industrial

  • Aumento da eficiência operacional, com a movimentação de itens muito mais rápida; 
  • Maior capacidade de decisão, pois os dados obtidos durante a operação tornam-se essenciais para a tomada de decisões estratégicas da indústria; 
  • Aumento da segurança operacional, devido à redução de acidentes causadas por falhas humanas; 
  • Maior capacidade de carga, com os veículos sendo projetados para otimizar as mercadorias transportadas internamente; 
  • Redução de custos operacionais através da menor necessidade de mão de obra; 
  • Muitos veículos autônomos usados em indústrias são elétricos, consequentemente a indústria obtém redução das duas emissões de carbono. 

A tendência é que, com o avanço da tecnologia, os benefícios da automação na gestão industrial continuem avançando.  

Podemos esperar uma crescente integração da inteligência artificial visando a melhoria da autonomia, segurança e eficiência desses veículos em diversas aplicações e setores que vão além da gestão industrial.

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