Você que atua no ambiente industrial já deve ter se deparado com o termo “processos produtivos”, não é verdade?
Realizados nos níveis táticos, estratégicos e operacionais e envolvendo todas as áreas de uma organização, os processos produtivos fazem referência à matéria-prima/insumo (entrada) que passa por uma transformação e gera um bem ou serviço (output).
Quando bem geridos, os processos produtivos são essenciais para aumentar a competitividade das indústrias, reduzir custos (sem comprometer a qualidade) e otimizar o tempo e a produtividade da equipe.
Consequentemente, o negócio fica menos suscetível aos prejuízos causados pela variação cambial, pelos impostos e também pelas altas taxas de juros.
Dessa forma, para manter a organização mais competitiva e eficiente, melhorar a gestão dos processos produtivos é fundamental. Quer saber como? Continue a leitura e confira!
Sequência lógica de etapas realizadas dentro da cadeia produtiva, com o intuito de gerar valor para a mercadoria: essa é a definição mais clara para o processo produtivo.
Basicamente, os processos produtivos estão relacionados à capacidade de entrada (input) e saída (output) de produtos de um negócio.
São eles que definem quais tarefas devem ser realizadas, tanto na ordem a ser seguida quanto nos materiais que serão realizados. Considera também quem serão os responsáveis por cada uma das atividades.
Com base nisso, os processos produtivos objetivam medir a eficiência e a eficácia de todas as etapas de um negócio. Além disso, também objetivam:
Para alcançar tais objetivos, os gestores precisam investir em um planejamento e controle de produção, definindo como cada etapa deve ser executada e acompanhar de forma contínua os processos produtivos realizados.
Dentro dos processos fabris existem diferentes tipos de processos produtivos. As características deles dependerão dos tipos do produto, da demanda do mercado, dos recursos disponíveis e da estratégia da empresa.
Alguns dos tipos mais comuns estão apresentados abaixo:
A linha de montagem faz referência a um processo de produção que divide a fabricação de uma mercadoria em etapas que são concluídas em uma sequência predefinida. Por isso esse é o método mais comum na produção em massa de produtos.
Mesmo sendo comum, esse processo produtivo não possui flexibilidade, priorizando uma sequência fixa e ordenada.
Diferentemente da linha de montagem, esse tipo de processo produtivo garante autenticidade, criatividade e customização. Consequentemente a produção em larga escala não é um foco.
Assim como ocorre com o processo de projetos, no jobbing o volume de produção também é baixo e permite alta variedade. No entanto, nesse modelo os recursos da produção são divididos entre eles.
A operação processa uma série de produtos que diferirão entre si por suas características.
Frequentemente confundido com o jobbing, o modelo de processos em lote visa a produção em alto volume e baixa variedade. Por isso, é comum a presença de repetição contínua nos serviços e na forma de produzir.
Assim como os processos em lote, a produção em massa também produz altos volumes e com baixa variedade, porém há uma grande diferença: esses processos são altamente automatizados e apresentam volume ainda maior do que o modelo anterior.
Neste processo há a produção de produtos em fluxo contínuo e ininterrupto (24 horas por dia). Para isso, as instalações são fixas e especializadas para a produção de determinado produto.
Exige um alto grau de estabilidade e confiabilidade, e geralmente tem uma demanda constante e previsível.
Dentro do processo industrial cada produto tem suas particularidades e cada tipo de indústria envolvida vai executar seu papel na cadeia produtiva da sua maneira.
Mas, de uma forma mais generalista, a cadeia produtiva pode ser dividida em basicamente três etapas:
Vale ressaltar que entre essas etapas pode haver estágios intermediários, caso do controle de qualidade, armazenamento e transporte. Tais estágios também vão garantir o bom estado dos materiais.
Além disso, é muito raro que uma mesma empresa atue em toda a cadeia, ou seja, para que um produto seja de fato oferecido ao cliente, mais de uma empresa estará atuando.
Dito isso, veja algumas das características dessas etapas:
A matéria-prima é essencial para qualquer sistema de produção. Por isso, a extração é a primeira etapa da cadeia produtiva.
Essa etapa é de responsabilidade das indústrias extrativas. São elas que vão fornecer os insumos minerais e orgânicos para as indústrias de base ou diretamente para as transformadoras.
Geralmente essas empresas estão próximas das grandes fontes dos recursos extraídos, como solos ricos em minérios ou propícios ao cultivo.
Nessa etapa são utilizadas grandes máquinas, que têm a responsabilidade de extrair os elementos “brutos” que abastecem toda a cadeia. Geralmente essas matérias-primas são obtidas em grande escala.
Uma vez extraídos os recursos, eles são refinados para que se tornem aptos a serem utilizados.
Para isso, há a atividade da indústria de base, como metalúrgicas, siderúrgicas e petroquímicas. Elas vão garantir a pureza dos materiais retirados da natureza.
Uma vez que a matéria-prima está apta para a produção, ela é enviada para as “indústrias leves”, produzindo bens de consumo e “indústrias intermediárias”, fornecendo equipamentos e máquinas presentes em boa parte da cadeia produtiva.
Com o avanço da tecnologia, as indústrias intermediárias têm se tornado cada vez mais importantes para o mercado.
Essa etapa faz referência à disponibilidade dos produtos para os consumidores finais. Nesse ponto, os investimentos em logística são sempre necessários.
Também faz referência à adequação da cadeia produtiva em relação à demanda. É importante que o fluxo de produtos seja suficiente para a pronta entrega, contudo, produção excedente ajuda a desvalorizar seus produtos.
Dentro do ambiente industrial, ser eficaz é uma meta recorrente de qualquer tipo de negócio. Assim, para garantir a eficácia é importante que os gestores estejam preparados com os conhecimentos certos da eficiência operacional.
Com essa preparação, gestores conseguirão tomar decisões mais assertivas, assim como garantirão garantir um controle maior sobre o nível de produção.
A eficiência dos processos produtivos também faz com que a indústria seja mais certeira no seu planejamento entre comercial, financeiro e produção, para atender as demandas e se adequar às exigências do consumidor.
Para isso, você, como gestor industrial, deve adotar algumas estratégias para ter processos produtivos mais eficientes e lucrativos. Confira algumas dicas para conseguir isso:
Inicialmente você deve identificar todas as etapas de produção, os profissionais responsáveis por elas e o desempenho de cada estágio. Depois deste mapeamento, você deve partir para o próximo passo.
Todo processo produtivo tem seus gargalos. É essencial visualizar cada um deles e entender como prejudicam a capacidade produtiva.
Uma dica é identificar os gargalos relacionados aos seguintes fatores:
Se o principal gargalo for a perda de tempo na produção, por exemplo, a causa pode ser oriunda de profissionais desqualificados ou de máquinas obsoletas. Se estiver relacionada à matéria-prima, vale considerar outro fornecedor.
Com os gargalos dos processos produtivos identificados, é necessário criar um planejamento para todas as áreas, assim como identificar os responsáveis por colocar o plano em prática.
Aqui vale adotar a ferramenta 5W2H. Esse é um método de análise que funciona como um checklist das atividades que devem ser realizadas.
O plano de ação precisa ser claro e objetivo, para facilitar a compreensão de todos os profissionais. Ele tem a proposta de identificar as seguintes questões:
Assim, o líder define os prazos e as metas para cada setor, o que permitirá uma análise detalhada no futuro.
Para identificar os resultados obtidos você deve definir as métricas que serão avaliadas. Essas métricas são baseadas em indicadores-chave de desempenho do processo, que podem envolver aspectos como:
Com essas estratégias bem fundamentadas, certamente sua indústria terá processos produtivos muito mais eficazes e que irão auxiliar todo líder a ampliar a eficiência da sua indústria e a conhecer todas as etapas desenvolvidas pela companhia.
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