Nos últimos anos, o setor energético tem passado por uma importante transformação, impulsionada pelo aumento da demanda por fontes renováveis. Nesse cenário, avanços tecnológicos das usinas termelétricas no Brasil movidas a biomassa e etanol se destacam.
Essas são soluções inovadoras e atuais que contribuem com a geração de energia limpa e que atenda a necessidade energética nacional.
E, com os últimos avanços tecnológicos, essas usinas têm se tornado mais competitivas e ambientalmente responsáveis, contribuindo para a diversificação da matriz energética nacional.
Leia o artigo e saiba mais sobre os recentes avanços no uso do etanol e da biomassa em usinas termelétricas brasileiras.
As usinas termelétricas são instalações responsáveis por gerar energia elétrica a partir da queima de combustíveis. Geralmente são acionadas em períodos de escassez hídrica e menor produção de energia a partir das usinas hidrelétricas.
Tradicionalmente, utilizam carvão mineral, gás natural ou óleo combustível. No entanto, versões mais sustentáveis dessas usinas passaram a empregar combustíveis renováveis, caso das opções em:
Essas fontes têm origem na agroindústria e são consideradas limpas por emitirem menos gases poluentes e possibilitarem o reaproveitamento de resíduos orgânicos.
No caso do álcool, derivado principalmente da cana-de-açúcar, a queima libera CO₂ que já foi absorvido pela planta durante seu ciclo de crescimento, tornando o processo praticamente neutro em emissões de carbono.
A evolução tecnológica tem desempenhado papel crucial no desenvolvimento das usinas termelétricas a biomassa e etanol.
Um dos principais avanços está nos sistemas de cogeração de energia. Nele, uma mesma planta industrial é capaz de gerar simultaneamente energia elétrica e calor, aumentando significativamente a eficiência do processo.
Além disso, outras tecnologias também se destacam:
Essas inovações tornam as usinas termelétricas mais atrativas economicamente, além de alinhadas às metas de sustentabilidade exigidas por investidores e reguladores.
O uso da biomassa e do etanol como fontes de energia térmica fortalece o compromisso do Brasil com uma matriz energética sustentável.
Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mais de 80% da matriz elétrica brasileira já é composta por fontes renováveis. Consequentemente, as termelétricas de base renovável têm papel importante nesse cenário.
Entre os benefícios para a matriz energética estão:
Esses fatores fazem das usinas termelétricas uma peça estratégica na transição energética brasileira, permitindo maior resiliência e diversidade de fontes.
O Brasil já conta com diversos exemplos bem-sucedidos de usinas termelétricas movidas a biomassa e álcool.
O setor sucroenergético, por exemplo, é um dos protagonistas na geração de energia a partir do bagaço de cana-de-açúcar.
Um exemplo emblemático é o da usina da Raízen em Piracicaba (SP), que utiliza biomassa para gerar energia elétrica suficiente para abastecer uma cidade de médio porte.
Já a usina da Usina São Martinho, em Pradópolis (SP), é referência em cogeração eficiente, operando com modernas caldeiras de alta pressão e turbinas de última geração.
Outro caso relevante é a planta da GranBio, no estado de Alagoas, que combina a produção de etanol celulósico com geração de energia elétrica a partir da biomassa residual do processo.
Isto é, as usinas termelétricas movidas a biomassa e etanol representam um caminho promissor para aliar segurança energética, inovação tecnológica e sustentabilidade.
Os recentes avanços aumentam a eficiência e reduzem o impacto ambiental, permitindo que as usinas se consolidem como pilares de uma matriz energética cada vez mais limpa e diversificada no Brasil.
E, à medida que novos projetos ganham escala e visibilidade, o papel das usinas termelétricas renováveis tende a se tornar ainda mais relevante no cenário global de energia.
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