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17/09/2024
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Gestão de estoque de peças de reposição: entenda esse desafio das indústrias 

Gestão de estoque de peças de reposição

Nas indústrias, ter uma eficiente gestão de estoque de peças de reposição é uma medida que reduz problemas com atrasos, aumenta a eficiência da equipe de manutenção e eleva o faturamento. 

Entretanto, este é um tipo de controle trabalhoso. Quando consideramos que o custo do estoque pode representar cerca de 15% a 20% do faturamento, o desafio cresce ainda mais! 

Confira neste artigo o que são essas peças de reposição, a importância delas para a indústria e as dicas para organizá-las corretamente.  

Estoque de peças de reposição: o que é e qual sua importância para as indústrias? 

Por definição, os estoques de peças de reposição são conjuntos de componentes ou partes de um equipamento ou máquina armazenados para que sejam prontamente utilizados em futuros reparos ou correções.  

Mas. você sabe dizer por que tais peças são tão importantes? Te apresentamos algumas razões: 

  • Reduz o tempo de parada de máquinas: ao ter as peças para uso imediato, os reparos são realizados com rapidez, minimizando o tempo de inatividade de equipamentos e máquinas; 
  • Aumento da eficiência: as peças de reposição permitem a manutenção preventiva. Com isso, evita que pequenos problemas se transformem em grandes falhas, garantindo a operação contínua e maiores produtividades
  • Melhora na qualidade do serviço: a disponibilidade de peças assegura que os reparos sejam realizados com peças originais, garantindo a qualidade industrial
  • Redução de custos: ter um estoque de peças pode evitar compras emergenciais e custos adicionais com frete e mão de obra. 

Entretanto, muitas empresas pecam na organização. Elas não têm uma gestão de estoque de peças de reposição eficiente e, quando necessitam de um item, ele não está disponível! 

Por isso, priorizar a organização é imprescindível, como você verá a seguir. 

Por que organizar o estoque de peças de reposição? 

A falta de organização e planejamento pode ocasionar sérios problemas para a empresa, tanto pela falta de peças quando pelo excesso. 

No caso de estoques excessivos, há a tendência de ociosidade de peças guardadas por muito tempo, resultando em aumento de custos.  

Por outro lado, estoques insuficientes geram atrasos nas manutenções, falta de peças críticas e até a paralisação da produção, gerando perda de produtividade e lucratividade. 

A melhor forma de superar estes desafios é por meio da organização.  

Quando esse procedimento é contínuo e corretamente realizado, a empresa atinge o equilíbrio perfeito, otimizando custos. ao evitar estoques desnecessários. enquanto atende aos anseios da manutenção prontamente.  

Permite também que as empresas aloquem orçamentos com sabedoria, direcionando os fundos para onde são mais necessários. 

Como ter uma melhor gestão de estoque de peças de reposição? 

Gerenciar um estoque de peças de reposição é relativamente simples, entretanto exige cuidados.

Qualquer pequeno erro pode trazer consequências nada interessantes, causando um “efeito bola de neve”. A manutenção se descontrola, as máquinas ficam paradas e a empresa perde dinheiro! 

Para evitar isso, muitas técnicas e estratégias podem ser aplicadas. Uma das mais comuns e eficientes é a Curva ABC ou 80/20, que é uma técnica de categorização de inventário.  

Ela se divide em três categorias: 

  • Categoria A: 20% de itens que são de alto valor e representam cerca de 80% do valor total do seu estoque.  
  • Categoria B: são os de valor médio, cerca de 30% dos itens que representam em torno de 10% a 15% do valor total do estoque.  
  • Categoria C: itens de baixo valor, e apesar de compreender cerca de 50% do total de itens do estoque, representam cerca de 10% ou 5% do valor total. 

Parece interessante? Então veja como elaborar a Curva ABC na gestão de estoque de peças de reposição: 

  • Liste os produtos do seu estoque, com o máximo de dados coletados; 
  • Calcule a quanto representa o valor de cada peça em estoque; 

Não sabe como fazer isso? Veja nossa dica: 

Calcule o custo total de cada peça do estoque utilizada no período de análise, multiplicando seu valor unitário, pela quantidade de itens utilizados.  

Depois, divida o custo total de cada item, pelo custo total do seu estoque. Você vai obter a porcentagem que representam no estoque. 

  • Faça a classificação em A, B ou C, de acordo com a categorização apresentada anteriormente; 

Organize e monitore os seus produtos no estoque:

Normalmente os itens e A e B devem ser armazenados, porém os itens B, devem ser mantidos em alerta para não ficarem parados. Todos os itens de classe C precisam de atenção. 

Com essa análise e o controle das peças que têm mais saída, o departamento de suprimentos terá respaldo para fazer compras de uma maneira mais inteligente e assertiva.  

Por fim, vale reforçar que o uso de softwares de gestão também pode contribuir. E é neste cenário que a Aiko tem soluções adaptáveis a esse tipo de solução.  

No case abaixo contribuímos com uma empresa na gestão de seus processos externos e os resultados foram excelentes. Para conferir detalhes clique na imagem a seguir. 

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