Para o bom funcionamento de equipamentos industriais, máquinas agrícolas e máquinas florestais, a manutenção preventiva deve ser prioridade. Ela deve fazer parte de toda uma estratégia capaz de permitir a continuidade operacional do negócio, sem surpresas ou prejuízos.
As ações de manutenção preventiva ajudam a manter o maquinário em operação constante, evitando falhas e aumentando a vida útil do equipamento. Também protegem os colaboradores e o meio ambiente ao prevenir acidentes.
Diante da importância deste processo, elaboramos este artigo. Nele vamos abordar todos os aspectos relacionados à manutenção, desde a sua correta definição até as dicas para fazê-la da forma mais correta possível.
Independentemente do setor, há diferentes tipos de manutenções que podem ser adotadas. O mais importante deles é, sem dúvidas, a manutenção preventiva.
Essencial para manter a saúde dos ativos em dia, ela é caracterizada por ser um tipo de manutenção realizada de forma planejada, adotada para revisar, controlar e monitorar os equipamentos.
Vale enfatizar que ela segue normas específicas para atender aspectos de confiabilidade e mantenabilidade dos equipamentos. Exatamente por isso, envolve ações de caráter técnico, administrativo e de supervisão que têm a finalidade de manter ou repor os equipamentos.
Assim ela é realizada de tempos em tempos para reduzir ou evitar falhas em um dispositivo.
A manutenção preventiva se enquadra muito bem a um ditado popular bastante comum: “prevenir é sempre melhor do que remediar!”.
Dessa forma, com o nome já entrega e o ditado comprova, o principal objetivo da manutenção preventiva é prevenir a ocorrência de falhas e defeitos.
Quando as inspeções são feitas com antecedência, a empresa consegue identificar pontos de atenção antes que eles venham a se tornar problemas e exijam medidas corretivas mais drásticas.
Além disso, quando conduzida regularmente, ela serve para:
Ou seja, quando adotamos uma postura preventiva com nossas máquinas e equipamentos, estamos nos colocando em posição de evitar que um mal maior aconteça.
Quando adotada com todo cuidado e de forma sempre planejada, a manutenção preventiva garante uma série de vantagens e benefícios, dentre as quais merecem destaque:
Redução de custos
Ter um ativo que aparentemente não tem problemas, mas que está demandando mais recursos ou energia é sinal de atenção. Caberá às manutenções periódicas detectar previamente e resolver este problema.
Além disso, como a manutenção preventiva acontece de forma planejada, você terá mais tempo para pesquisar preços e fornecedores de peças, além de evitar horas extras (comuns na manutenção corretiva).
Aumento da vida útil e qualidade dos equipamentos
Cabe à manutenção preventiva auxiliar no bom funcionamento dos equipamentos/máquinas e também na qualidade da operação, prolongando seu período de uso e melhorando o resultado obtido com sua utilização.
Prevenção de acidentes
Na empresa, uma falha pode gerar desde a parada de toda uma operação até casos de acidentes envolvendo colaboradores, meio ambiente e sociedade.
Com a manutenção preventiva, a segurança das pessoas envolvidas e demais inconvenientes para a empresa serão evitados, pois o problema “não crescerá”.
Agem antes de intervenções corretivas
Além de reduzir os riscos de quebras nos equipamentos (e parada de toda uma operação), a manutenção preventiva é adotada antes de intervenções corretivas que geralmente resultam em custos mais altos, principalmente por serem emergenciais.
Como ressaltado anteriormente, a manutenção preventiva consiste na realização de manutenções previamente planejadas para que sejam realizadas em determinados períodos, conforme critérios estabelecidos.
Como exemplo de manutenções preventivas programadas, salientamos os seguintes serviços:
No entanto, é importante enfatizar que este tipo de manutenção é mais adequado especificamente para evitar problemas relacionados com a vida útil do equipamento.
Você sabia que as manutenções preventivas de máquinas e equipamentos também podem ser classificadas de duas formas diferentes? Manutenção preventiva baseada no uso (UBM) e manutenção preventiva baseada no tempo (TBM).
Saber a diferença entre elas é medida essencial para traçar um plano de manutenção muito mais eficiente. Veja então as características entre esses conceitos:
Esse tipo de manutenção preventiva é pré-determinada pela quantidade de vezes que o ativo é usado. Por exemplo, um caminhão de transporte florestal irá precisar de revisão a cada tantos quilômetros rodados;
Neste segundo tipo, a manutenção será programada conforme intervalos de tempo. Este é o caso de muitas máquinas que devem receber inspeção em tempos previamente programados independentemente da quantidade de usos.
Além da manutenção preventiva, há outros tipos de manutenções que podem ser adotadas pelas empresas. O não conhecimento destes tipos pode comprometer a escolha da melhor opção para o momento da empresa.
Veja então os conceitos e algumas das diferenças entre estes tipos em relação à manutenção preventiva, acompanhe:
Como você já acompanhou, a manutenção preventiva é realizada antes que um ativo apresente qualquer tipo de falha. Isso permite identificar defeitos futuros, corrigindo-os e evitando que eles se tornem mais graves.
Ela é planejada e agendada com periodicidade regular conforme as necessidades.
Diferentemente do primeiro tipo, a manutenção corretiva normalmente será feita após algum problema que foi constatado, exigindo ação imediata para solução.
Muitas vezes, esse tipo de correção é feito de forma emergencial. Mas,com um bom planejamento ela pode ser evitada, basta realizar a aplicação de ações preventivas regulares, que antecipam a falha que viria a acontecer.
A metodologia relacionada à manutenção preditiva é um pouco diferente (e muito eficiente). Basicamente, ela é realizada a partir do monitoramento do ativo. Para isso há o uso de sensores e identificação de sinais físicos, como a temperatura, vibrações, ruídos em excesso ou o cheiro exalado pelo equipamento.
Com o monitoramento destas informações, a empresa tem a possibilidade de estabelecer um parâmetro adequado de funcionamento para o ativo.
Consequentemente, o técnico pode analisar todos os dados coletados e prever tendências de falhas futuras que fogem da normalidade.
Vale ressaltar também que a manutenção preventiva e a manutenção preditiva funcionam de forma complementar, visto que ambas têm o objetivo de prevenir e evitar falhas.
Para que as máquinas e equipamentos estejam sempre disponíveis para uso, há a necessidade de elaboração de um “plano de manutenção preventiva” para cada equipamento.
Este é um documento no qual a empresa deve mapear todos os equipamentos e máquinas que possui, além da rotina de serviços de manutenção mais adequada para cada um deles.
Por exemplo: realizar lubrificação de uma máquina a cada 6 meses ou calibrar os pneus do caminhão mensalmente.
Para elaborar este plano, vale conferir um passo a passo dividido em 7 etapas:
1º – Realize um checklist da manutenção que precisa ser realizada para cada equipamento ou máquina;
2º – Verificar os custos envolvidos em cada manutenção;
3º – Definir um cronograma que irá englobar a frequência e a periodicidade das manutenções preventivas;
4º – Definir o tamanho da equipe destinada a estes procedimentos, observando quantidade e qualificação;
5º – Atribuir papéis a cada colaborador de acordo com as necessidades de manutenção;
6º – Acompanhar cada atividade e o progresso do plano de manutenção preventiva;
7º – Estabelecer métricas de produtividade relacionadas com as variáveis de tempo médio de atendimento; intervalo entre reparos e rentabilidade por máquina.
Com este checklist sua empresa terá maior eficiência nas manutenções, aumentando a vida útil dos equipamentos e prevendo danos futuros com uma assertividade muito maior.
Assim, a manutenção preventiva, quando bem planejada e organizada, é uma grande aliada de empresas de qualquer segmento, pois aumentam a disponibilidade de máquinas e equipamentos e garantem a manutenção da saúde dos ativos em dia.
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