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17/09/2024
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Riscos em operações florestais: quais os principais e como evitar? 

Riscos em operações florestais

A atividade florestal é essencial para a economia brasileira. Apesar disso, envolve uma série de riscos em operações florestais que comprometem a segurança do colaborador.  

Este é um fator primário nas operações florestais. Isso exige uma maior compreensão da natureza desses riscos para implementar medidas preventivas realmente eficazes. 

Diante deste cenário, elaboramos este artigo. Nele, você entenderá quais são os principais riscos em operações florestais, assim como as medidas para evitá-los. 

Atividades florestais exigem alto esforço do funcionário! 

As atividades florestais são marcadas por muita exigência física e mental de funcionários, devido aos longos períodos de trabalho e à natureza das tarefas.  

Segundo este artigo, as atividades desenvolvidas pelos trabalhadores florestais, quando comparadas com outros setores, são consideradas pesadas e extenuantes. E vários são as razões: 

  • Trabalho ao ar livre, com o empregado ficando exposto às intempéries do clima; 
  • Local de trabalho distante da residência, obrigando o trabalhador a despender tempo e energia no trajeto;  
  • Faltam facilidades para o atendimento médico e de primeiros socorros em áreas remotas. 

Assim, algumas atividades se destacam por serem particularmente danosas, principalmente para os operadores de máquinas, como: 

Derrubada de árvores 

Mesmo com o uso de máquinas (como motoserras), este é um procedimento que requer força, resistência e coordenação motora do colaborador, permitindo a realização de cortes precisos em diferentes posições. 

Operação de máquinas 

A operação de máquinas pesadas, como tratores, harvesters e skidders exige concentração e força física dos profissionais, para controlar os equipamentos em terrenos acidentados. A ergonomia também é afetada, devido aos longos períodos de trabalho. 

Corte e processamento da madeira 

O corte de galhos, o descascamento e o carregamento da madeira exigem força e resistência. Além disso, a inalação de poeira e o contato com produtos químicos podem causar problemas respiratórios e dermatológicos. 

Transporte da madeira 

O carregamento e descarregamento da madeira exige força e coordenação. Da mesma forma, temos o transporte em áreas com relevo acidentado, que aumenta o risco de acidentes. 

Riscos ergonômicos também devem ser considerados 

Os riscos em operações florestais expõem os trabalhadores a uma série de desafios, e os problemas ergonômicos merecem grande atenção.  

Estes riscos estão relacionados às condições de trabalho, com variadas razões: 

Posturas inadequadas  

O trabalho em posições desconfortáveis pode levar a dores musculares e articulares, especialmente na região da coluna vertebral, ombros e membros superiores. 

Movimentos repetitivos  

A atividade florestal tem muita repetição de movimentos, como o corte de árvores, o manuseio de ferramentas e o transporte de madeira. Isso pode causar lesões por esforço repetitivo (LER). 

Sobrecarga física  

O levantamento de cargas pesadas é recorrente nas atividades florestais. Porém, a aplicação de força excessiva sem os devidos cuidados pode levar a lesões musculares e ósseas. 

Vibrações excessivas  

A utilização de ferramentas motorizadas, como motosserras e máquinas pesadas, gera vibrações em excesso. Elas causam desconforto e problemas nas articulações das mãos e braços. 

Jornadas de trabalho prolongadas  

Longas jornadas de trabalho, associadas a pausas insuficientes e condições climáticas adversas são comuns em operações florestais para aumentar a produtividade.  Porém podem aumentar a fadiga e o risco de lesões. 

Falta de adaptação dos equipamentos  

Por falhas de gestão, os trabalhadores podem ter que utilizar equipamentos e ferramentas que não se adaptam às suas características físicas. Com isso, eleva-se o cansaço físico, o que aumenta o risco de lesões.

Mas afinal, como reduzir os riscos em operações florestais? 

Os riscos devem ser motivo de grande preocupação para a saúde e segurança dos trabalhadores atuantes no setor florestal.  

É dever do gestor adotar medidas preventivas. Veja algumas recomendações: 

Avaliação ergonômica dos postos de trabalho: identifique os riscos em operações florestais e proponha medidas corretivas para evitá-los ou reduzi-los; 

Treinamento dos trabalhadores: treine colaboradores para que adotem técnicas de trabalho seguras e eficientes, como a forma correta de levantar cargas e utilizar ferramentas; 

Faça a adaptação dos equipamentos: Permita que os trabalhadores utilizem equipamentos que se adaptem às suas características físicas; 

Rotas de trabalho otimizadas: organize as tarefas de forma a reduzir a distância percorrida e o esforço físico dos trabalhadores; 

Designe pausas regulares: estabeleça pausas regulares para descanso e alongamento dos trabalhadores; 

Forneça equipamentos de proteção individual (EPIs): Forneça e obrigue o uso de luvas, protetores auriculares e outros EPIs adequados para cada atividade florestal. 

Utilize a tecnologia para aumentar a segurança e saúde do trabalhador 

Com o advento da Floresta 4.0 muitas das medidas apresentadas são aplicadas com o auxílio de tecnologias de monitoramento e prevenção. 

Através da implementação de diversas ferramentas, os riscos em operações florestais, como acidentes, cansaço e doenças ocupacionais, são reduzidos. Essas soluções permitem: 

  • Maior precisão; 
  • Monitoramento em tempo real, através de sensores, GPS e câmeras; 
  • Automação de tarefas, reduzindo a exposição dos trabalhadores a riscos; 
  • Análise de dados, que permitem identificar padrões e tendências, auxiliando na prevenção de acidentes, na otimização dos processos e na melhoria contínua. 

E, com o objetivo de contribuir com o setor que a Aiko oferece ao mercado a câmera de fadiga, instalada nas máquinas florestais. 

A partir dela, é possível identificar os comportamentos de risco e alertar o condutor por aviso sonoro em tempo real. Isso garante sua segurança e proteção.  

Quer saber mais? Então conheça a solução da câmera de fadiga Aiko. 

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