Gestão florestal assertiva envolve sustentabilidade e responsabilidade social. Que une tecnologia e critérios de preservação para que o manejo da floresta seja benéfico para ambas as partes – negócio e natureza.
Nesse sentido, é possível reduzir os impactos no ciclo produtivo das florestas e das companhias, uma vez que garante benefícios econômicos, sociais e ecológicos. Diante desse cenário, é de suma importância preservar para que seja possível receber os recursos da floresta, visto que são importantes para a economia.
Dados fornecidos pelo Sistema Nacional de Informações Florestais (Snif) estimam que o setor de base florestal, que atua em seis cadeias produtivas, seja responsável por 4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e, ainda, pela geração de 6 milhões de empregos, diretos e indiretos.
Para compreender melhor sobre a importância de uma gestão florestal assertiva e como colocá-la em prática, te convidamos a continuar a leitura deste artigo com as principais dicas para uma gestão florestal mais eficiente e sustentável.
Continue a leitura deste conteúdo e confira!
A gestão florestal assertiva e, consequentemente, sustentável é reconhecida e impulsionada internacionalmente. A Organização das Nações Unidas, por exemplo, descreve o manejo florestal sustentável (MFS) como: “Conceito dinâmico e evolutivo [que] visa manter e melhorar os valores econômicos, sociais e ambientais de todos os tipos de florestas, em benefício das gerações presentes e futuras”.
Nesse sentido, o conceito evidencia adaptações do MFS ao longo do tempo, mantendo sua função primária de, no mínimo, garantir todos os valores da floresta em perpetuidade e multidimensionalidade, incorporando os pilares econômico, social, cultural e ambiental da sustentabilidade – é o que diz, também, publicação da Embrapa.
Assim, um dos focos MFS são as pessoas, que devem incentivar o uso sustentável da floresta. Além disso, a gestão florestal assertiva se faz necessária para que os princípios sustentáveis possam ser colocados em prática com segurança.
Para tanto, o uso de tecnologias na gestão florestal é a principal indicação, tendo em vista que garante benefícios como otimização de processos e gestão de tempo, integração de sistemas e dados, assertividade nas tomadas de decisão e garantia dos critérios de sustentabilidade nas ações empresariais.
De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), nos dias atuais, é de extrema importância adequar a produção e o consumo da floresta a padrões que garantam às gerações futuras recursos naturais, fontes de energia, clima equilibrado e alimento, além de outras necessidades essenciais para a sobrevivência.
Nesse contexto, foram definidos princípios fundamentais que balizam as ações propostas pelo setor. De forma a garantir benefícios para todas as partes envolvidas na cadeia florestal.
São eles:
Pesquisa do IDG Research Services revelou que empresas que usam sistemas aumentam sua produtividade em 10% e chegam a registrar 35% de crescimento anual. Para o setor florestal, contar com um sistema bem estruturado pode ser a chave para destacar sua empresa e alcançar os objetivos planejados.
Assim, contar com um software de gestão florestal é uma alternativa positiva para impulsionar a sustentabilidade nesse setor. A seguir, conheça algumas vantagens de investir em um software de gestão florestal bem estruturado.
O chamado “ponto cego” ou a ausência de dados concretos para tomada de decisões e dificuldade para resolver pendências são comuns para os gestores florestais que realizam todo o processo de maneira manual. Com apoio de um sistema de gestão, a organização estará em destaque, o que irá promover maior controle de dados.
Organizar documentos ou lançar informações em planilhas, de forma manual, além de demandar tempo e concentração, é um processo suscetível a erros, uma vez que pode ocorrer duplicidade de informações.
Esse cenário é preocupante para o setor florestal, em que um erro pode prejudicar toda a cadeia produtiva. Ao utilizar um software de gestão, a margem de erros de apontamento cai para próximo de zero. Além de otimizar o processo de registro de dados.
A segurança no armazenamento de dados é uma das mais importantes vantagens de um sistema de gestão floresta. Tendo em vista que todas as informações dos processos da cadeia florestal da empresa ficam concentradas em um mesmo local. E os backups de rotina evitam perdas de informações cruciais.
Os modelos de gestão florestal se adaptam para acompanhar as demandas do mercado – sustentabilidade, responsabilidade social e redução de custos e desperdícios.
Para te ajudar a alcançar esse modelo de gestão florestal mais assertivo, listamos as principais dicas.
Estudo realizado pela MicroStrategy, em parceria com a consultoria global de pesquisa Hall & Partners, revelou que, no Brasil, 60% das empresas já utilizam o Big Data para orientar estratégias e adaptações necessárias nos negócios.
Nesse sentido, alternativas tecnológicas como Big Data, Analytics, Machine Learning, loT (Internet das Coisas) e Inteligência artificial são termos que, estatisticamente, têm se tornado mais buscados e aplicados no setor florestal – e, também, já são realidade nas empresas deste segmento no país.
Em específico o Big Data, trata-se do volume de dados gerados a cada segundo, quantidade que pode ser transformada em estratégias para a gestão florestal.
Assim, com posse da base de dados convertida para informação, a inteligência artificial é inserida para auxiliar na tomada de decisões em etapas.
Como: implantação ou rebrota de uma área, de acordo com o histórico e a consequência em produtividade/custo; execução de atividades de manejo para redução de riscos, decisões de antecipação ou postergação de corte, além da possibilidade do planejamento de colheita.
A gestão de frota se mostra de extrema importância no contexto em que o segmento florestal. Ocupa, em média, 9 milhões de hectares, com previsão de mais de 59 bilhões em investimentos até 2024 – segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Ou seja, para que haja o manuseio eficiente e consciente desses recursos, é fundamental o investimento em uma gestão de frota de qualidade.
Isso se dá, pois a frota florestal é uma função que deve ser realizada por negócios que dependem de máquinas e veículos para fornecer produtos e serviços. A cadeia florestal requer uma logística bem equiparada para que os recursos saiam e cheguem em seus destinos de forma segura.
Nesse sentido, a tecnologia também entra em campo, visto que há softwares de gestão de frotas, especializados para o setor florestal – como o Trackit, que é um sistema de gestão de frotas da Aiko, que possui integração com o sistema da INFLOR, que auxilia no aumento da produtividade das operações e, consequentemente, da eficiência de todo o processo.
Além disso, investir em uma gestão de frota assertiva, proporciona melhor otimização do tempo, planejamento das ações, redução de gastos futuros, como também:
Como já foi amplamente debatido, a tecnologia já é um recurso prioritário na gestão florestal. Por meio dela, é possível digitalizar diversos processos que, consequentemente, fazem com que o gestor abandone a velha prancheta.
Dados da empresa Treevia Forest Technologies apontam que um terço das empresas já utilizam equipamentos tecnológicos no processo de colheita, a fim de eliminar trabalhos exclusivamente manuais.
Nesse sentido, utilizar equipamentos específicos para a colheita florestal auxilia na produtividade e, também, na segurança de todas as ações do processo. Visto que são ferramentas desenvolvidas com capacidade e resistência a questões climáticas, como sol, chuva, lama e poeira, além de garantir menores custos de manutenção.
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) já registrou dados que classificam o Brasil como o segundo maior produtor de celulose. Com 19,7 milhões de toneladas fabricadas.
O setor da celulose é um dos mais lucrativos e que mais tem recebido destaque mundial. No cenário em que as florestas de eucalipto são a principal maneira de extrair celulose e, de acordo com o Relatório Anual da Ibá, já possui mais de 5 milhões de hectares em todo o Brasil, é fundamental que essa área também seja uma prioridade na gestão florestal.
Para dar seguimento ao desenvolvimento deste tipo de floresta, uma alternativa encontrada pelo mercado florestal é a construção de viveiros de mudas, local onde é possível ter controle do crescimento das árvores de eucalipto desde a sua plantação até a sua colheita.
Com a ajuda da tecnologia, foram criados os viveiros 4.0 ou viveiros high-techs, este modelo de viveiro em que há controle das mudas é mais avançado, inovador e conta com automatizações e aprimoramentos a cada etapa de evolução delas.
Assim, a produção de mudas no viveiro se torna mais rápida e tem menor custo operacional, além de ter qualidade superior às mudas cultivadas de modo tradicional e uma estrutura mais sustentável.
A INFLOR, em parceria com a AIKO – referência em sistemas de gestão de frota florestal, possui o Case Projeto Colheita Digital Eldorado Brasil – com a implementação da digitalização dos processos de colheita da empresa.
O projeto visa a melhoria dos dados em campo que, antes, eram todos manuseados manualmente. Após colocar a tecnologia em prática, a empresa notou a diminuição de perdas, maior organização, aumento significativo das informações registradas e a integração dos dados entre as máquinas, sem a necessidade de intervenção humana.
Para saber mais sobre gestão florestal e as boas práticas para o setor, visite o Blog da INFLOR, parceira da AIKO! Aproveite outros conteúdos que podem ser de seu interesse:
➡️ Contribuição das florestas plantadas para a preservação das florestas nativas