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23/08/2024
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Conectividade móvel para rastreamento: como melhorar a visibilidade e a segurança da frota? 

Conectividade móvel para rastreamento

Na última década, a revolução da conectividade móvel para rastreamento transformou radicalmente a forma como as empresas gerenciam suas frotas.  

Com o advento de modernas tecnologias, a possibilidade de rastrear veículos em tempo real, monitorar rotas e obter dados detalhados de desempenho oferece um nível de visibilidade e controle sem precedentes. 

Mas, muitas pessoas ainda não sabem como a conectividade móvel de rastreamento impacta diretamente na segurança da frota e na maior visibilidade das operações. Este é também o seu caso? 

Para apresentar as respostas elaboramos este artigo. Com ele, exploraremos as soluções de conectividade móvel, como funcionam e melhoram a visibilidade e a segurança da frota. 

Conectividade móvel para rastreamento: o que é? 

Imagine ter “olhos de lince” que te permitem acompanhar a localização dos veículos de uma frota em tempo real, onde quer que eles estejam. Imaginou? Então, essa é a ideia por trás da conectividade móvel para rastreamento. 

Para melhor entendimento, desmembraremos o conceito. Veja: 

  • Conectividade: se refere à disponibilidade de um dispositivo se interligar a outro (ou a uma rede, como a Internet). 
  • Conectividade móvel: capacidade de um dispositivo (smartphone, tablet ou dispositivo de rastreamento) em se conectar à internet através de redes sem fio. Isso permite o recebimento e a transmissão de dados continuamente e em qualquer lugar que haja cobertura de rede. 
  • Rastreamento: permite determinar a posição exata de um objeto ou indivíduo em um determinado momento. 

Logo, a conectividade móvel para rastreamento de veículos faz referência à geolocalização da frota em tempo real, permitindo a coleta de dados gerenciais e o suporte da gestão

Principais tipos de sistemas de rastreamento da frota 

 Os sistemas de rastreamento veicular evoluíram bastante ao longo dos anos. Na atualidade, há variadas opções capazes de atender às necessidades de empresas e suas aplicações.  

A escolha do sistema ideal dependerá de uma série de fatores como:  

  • Tipo de veículo;  
  • Área de cobertura desejada;  
  • Nível de precisão;  
  • Orçamento disponível. 

Mas, de forma geral, há três tecnologias e sistemas de rastreamento veicular mais relevantes: 

GPS 

GPS é a sigla para Global Positioning System, ou Sistema de Posicionamento Global, em português. É uma tecnologia que utiliza uma rede de satélites que ajudam a determinar a localização precisa de qualquer objeto na superfície da Terra. 

O GPS funciona em todo o planeta, mas exige uma certa visibilidade (céu aberto) para registrar a localização correta. 

Radiofrequência (RFID – Radio Frequency Identification

O rastreamento por radiofrequência é um sistema que utiliza ondas de rádio para transmitir informações entre um transmissor (ou tag) e um receptor (ou leitor). 

O rastreamento se inicia quando a tag RFID (anexada em objetos e veículos) emite um sinal contendo informações específicas. 

Há também o uso de um leitor RFID. Ele captura o sinal da tag, interpretando as informações contidas nele. Isso permite que o leitor identifique, rastreie e até mesmo interaja com o veículo portando a tag. 

M2M/GSM 

O sistema de rastreamento por M2M/GSM utiliza a conectividade M2M (Machine-to-Machine) e a rede de telefonia celular para rastrear a localização de veículos em tempo real.  

Essa é uma solução que permite que máquinas se comuniquem e transfiram dados sem a intervenção humana, ou seja, de forma remota e automatizada.  

Para que funcione, um chip M2M é inserido num rastreador e integrado aos sistemas de telemetria e rastreamento, possibilitando o monitoramento de veículos em tempo real. 

E, pela sua relevância na conectividade móvel para rastreamento que falaremos, de uma forma mais específica, sobre a conectividade M2M nos tópicos a seguir. Continue acompanhando!  

Chip rastreador: o que é e como funciona? 

Como você acompanhou, a comunicação M2M favorece a realização de diversas atividades durante o rastreamento de veículos, extraindo o máximo potencial de máquinas e veículos.  

O chip rastreador (chip M2M) pode ajudar na utilização destes tipos de dispositivos.  Mas o que, de fato, ele é? 

Um chip M2M é um dispositivo eletrônico projetado exclusivamente para a comunicação entre máquinas ou dispositivos, exceto em aparelhos celulares. Ou seja, o chip rastreador não pode ser confundido com um chip de celular.  

Este dispositivo permite que um veículo, equipamento ou dispositivo se comunique e transfira dados para outro veículo, dispositivo ou equipamentos.  

Logo, uma comunicação é considerada M2M quando as máquinas se comunicam sem fio e sem a intervenção humana, ou seja, de máquina para máquina. 

O funcionamento deste chip permite a troca de informações entre dispositivos sem a necessidade de intervenção humana. Basta inseri-lo no rastreador instalado no veículo.  

Com a conectividade móvel ativa, é realizada a comunicação com uma plataforma central por meio de sinais de GPS e redes de comunicação celular.  

Dessa forma, assim que acessam uma plataforma específica, os gestores de frotas podem visualizar em tempo real várias informações, como: 

  • Localização do veículo;  
  • Trajeto percorrido;  
  • Comportamento de condução; 
  • Dados de manutenção do veículo.  

Isto é, o Chip M2M embarcado no rastreador se torna uma ferramenta fundamental para gestores de frota que desejam otimizar a operação.  

O que é telemetria M2M?  

No tópico anterior, explicamos o que é o chip M2M. Agora, chegou a vez de entender como ele atua na telemetria. 

Resumidamente, a telemetria é a tecnologia que mede os dados de forma remota e os envia para uma central de monitoramento.  

Seu objetivo é realizar a medição de dados sobre o dispositivo, mesmo que ele esteja a distância. Logo sua aplicação é útil, precisa e mais segura que a coleta de dados manuais. 

Esses dados podem ser utilizados para inúmeras finalidades na gestão de frotas, como: 

  • Monitorização em tempo real: permite recolher dados em tempo real sobre o desempenho dos veículos e dos motoristas; 
  • Otimização de rotas: ajuda a otimizar as rotas, economizar combustível e reduzir o tempo de viagens; 
  • Manutenção preventiva: oferece dados para permitir a gestão da manutenção preventiva; 
  • Segurança de operadores: ajuda a identificar condutores “tomadores de risco” e a reduzir o número de acidentes. 
  • Redução de custos: reduz os custos de manutenção e os gastos com os veículos; 
  • Aumento da produtividade: permite identificar áreas de ineficiência e a implementar medidas para aumentar a produtividade; 

Logo, o objetivo da telemetria é medir algo de forma remota. Ela pode funcionar por meio de radiofrequência, wi-fi, satélite ou utilizando redes neutras como a rede LoRa (Long Range –> Longo Alcance).  

Além disso, o chip M2M é a peça que viabilizará a comunicação de dados e de informações entre dispositivos e uma central de monitoramento, permitindo o que chamamos de telemetria M2M.   

Dessa forma, torna-se possível coletar dados digitalmente, com informações mais precisas, seguras e, na maioria das vezes, em tempo real.   


Qual a diferença entre M2M e IoT? 

Muitos gestores ainda têm dúvidas sobre qual é a melhor opção em conectividade móvel para rastreamento: chips M2M ou conectividade IoT (para Internet das Coisas). 

Ambas as soluções têm o mesmo objetivo: trafegar dados entre máquinas ou dispositivos sem a necessidade de uma ação humana. Porém, não são sinônimas.  

Como já explicamos anteriormente, o chip com tecnologia M2M conecta dois dispositivos de forma direta, permitindo a criação de uma rede limitada e fechada de comunicação entre as máquinas, para o tráfego de dados específicos.  

O propósito da tecnologia IoT é ir além da M2M, pois permite criar redes complexas de comunicação via IP, permitindo a interação de múltiplas máquinas ou dispositivos.  

Possibilita também a troca de informações para mais de duas máquinas ou dispositivos.  

Ou seja, via IoT é possível conectar milhares de dispositivos facilmente, além de poder conectá-los à tecnologia cloud. Com isso, permitem criar interfaces, utilizar APIs e softwares para gerir dispositivos com informação em tempo real.  

Enquanto a tecnologia M2M utiliza a rede GPRS para dispositivos móveis, a tecnologia IoT, normalmente, utiliza uma conexão WiFi de alta velocidade.  

Na prática, utilizar M2M ou IoT dependerá de algumas variáveis, como caso de uso, situação específica e necessidade.  

O uso da tecnologia M2M é comum na telemetria. Já a IoT permite gerir uma grande rede de dispositivos conectados a uma rede. Dessa forma, conseguimos acessar a informação através de um dispositivo em qualquer lugar do mundo, além de poder compartilhar essa informação com outros softwares de análise. 

Benefícios do uso de um Rastreador com Conectividade M2M 

 Por tudo que você viu até aqui, o Chip M2M embarcado no rastreador de veículos se configura como uma ferramenta fundamental para gestores de frota que desejam otimizar o uso dos veículos gerenciados. 

Seus benefícios confirmam essa relevância, veja: 

Maior segurança  

A segurança é uma das principais preocupações de gestores de frotas. O rastreador com conectividade M2M se alinha muito bem a essa necessidade, permitindo a localização imediata do veículo em caso de roubo, furto ou algum sinistro.  

Monitoramento constante 

Além da localização exata do veículo, os rastreadores oferecem recursos avançados de monitoramento.  

Com isso, os gestores de frota podem acompanhar, em tempo real, as seguintes variáveis: 

  • Desempenho dos motoristas;  
  • Identificar padrões de comportamento de condução;  
  • Receber alertas instantâneos sobre eventos não programados, como excesso de velocidade ou paradas não autorizadas.  

Tudo isso contribui para gerar indicadores de desempenho, permitindo uma gestão mais eficiente e segura da frota.  

Ótimo custo-Benefício  

Ao contrário do que muitos podem pensar, a implementação de um rastreador com conectividade móvel apresenta um excelente custo-benefício.  

Há um investimento inicial que até pode ser elevado, mas a redução de roubos, a otimização do consumo de combustível e a manutenção preventiva contribuem para a diminuição dos custos operacionais.  

Logo, este é um investimento que se paga ao longo do tempo, gerando economia e aumentando a eficiência operacional. 

Por fim, a tendência é que os benefícios sejam crescentes à medida em que as empresas entendem que é possível automatizar muitos processos e que irá acrescentar mais um nível tecnológico na operação.   


Você quer saber mais? Então acompanhe 6 dicas para aumentar a eficiência na gestão da sua frota.  


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